Quando o assunto é inflação, ninguém pode ficar por fora. Afinal, este é um tema polêmico que está diretamente ligado ao bolso dos brasileiros. No entanto, antes de qualquer coisa, vamos entender o que realmente é inflação?
A inflação de preços é um fenômeno monetário que acontece quando há expansão da quantidade de moeda na economia. Este fenômeno estimula a demanda sem que antes tenha havido um aumento de produção. Como os fatores de produção são escassos, a tendência é que os preços aumentem reduzindo o poder de compra da moeda.
Como a moeda não é neutra e o aumento da quantidade de dinheiro não acontece por igual e ao mesmo tempo na economia, os primeiros a terem acesso ao novo dinheiro são beneficiados com maior poder de compra ao custo das pessoas que não têm acesso a esse dinheiro novo e terminam sempre pagando mais caros pelos bens e serviços.
Assim, a causa da inflação de preços gera uma redistribuição de renda, geralmente dos mais pobres para os mais ricos que possuem acesso fácil ao novo dinheiro e ao mercado financeiro.
Por outro lado, a inflação excessiva pode minar a estabilidade econômica, reduzindo o poder de compra das pessoas e desencorajando o investimento. Isso traduz-se na necessidade de políticas monetárias eficazes para controlá-la.
Em suma, a inflação é um fenômeno econômico caracterizado pelo aumento geral e contínuo dos preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo.
Isso significa que, com o passar dos anos, o poder de compra da moeda diminui, o que afeta diretamente o bolso das pessoas.
Quando a inflação está alta, o dinheiro perde valor mais rapidamente, o que pode prejudicar o planejamento financeiro e os investimentos.
Para os investidores, a inflação pode corroer os retornos sobre os investimentos, especialmente aqueles com taxas fixas, como títulos do governo ou certificados de depósito.
Se os retornos dos investimentos não acompanharem o ritmo da inflação, o investidor pode, na verdade, estar perdendo dinheiro em termos reais.
Superar a inflação requer uma abordagem estratégica que combine vigilância financeira, investimento inteligente e planejamento a longo prazo. Confira os benefícios de cada um!
É extremamente importante acompanhar de perto os índices de inflação e ajustar os gastos de acordo com eles.
Isso significa priorizar necessidades sobre desejos e procurar maneiras de economizar em itens não essenciais.
É importante conhecer ao menos dois destes indicadores: o IPCA e o IGP-M.
O significado do acrônimo IPCA é Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Este índice é calculado pelo IBGE, e visa abranger 90% das pessoas que vivem nas áreas urbanas no país – o termo “amplo” vem desta abrangência.
Quando falamos na inflação em um discurso governamental, ou nos referimos à “meta de inflação” do Banco Central, é do IPCA que estamos falando.
O outro indicador fundamental para o dia a dia do cidadão comum é o IGP-M, já que ele é o balizador dos contratos de aluguel, das tarifas de serviços públicos (como telefonia e energia), além dos contratos de prestação de serviços.
IGP-M significa Índice Geral de Preços - Mercado, é calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e tenta capturar as variações nos preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e na construção civil.
Além disso, investir em ativos que historicamente superam a inflação, como ações, imóveis e commodities, pode ajudar a proteger o poder de compra ao longo do tempo.
Buscar ativos financeiros que - historicamente - tenham superado os índices inflacionários, como ações de empresas sólidas e fundos de investimento, é uma estratégia eficaz.
Os ativos tendem a oferecer retornos reais positivos, ou seja, retornos que superam a taxa de inflação, preservando assim o poder de compra do investidor ao longo do tempo.
Outro ponto é que empresas sólidas têm a capacidade de ajustar os preços de seus produtos ou serviços de acordo com a inflação, o que pode ajudar a manter seus lucros e valorização das ações.
Além de escolher os ativos certos, é fundamental diversificar o portfólio de investimentos. Como falamos acima, uma carteira bem diversificada pode incluir uma variedade de classes de ativos, como ações, títulos, imóveis e commodities.
Dessa forma, os investidores podem reduzir o risco e aumentar as chances de superar a inflação a longo prazo.
Adotar uma abordagem de longo prazo para o investimento, resistindo ao impulso de reagir a cada flutuação do mercado, pode ajudar a construir riqueza de forma consistente e a superar os efeitos da inflação ao longo do tempo.
Por ser um fenômeno econômico de longo prazo, a inflação tem reações impulsivas a flutuações de curto prazo no mercado que podem resultar em decisões prejudiciais ao invés de benéficas.
Ao manter uma perspectiva de longo prazo, os investidores podem evitar tomar decisões precipitadas baseadas em volatilidade de curto prazo e, em vez disso, focar em objetivos financeiros de longo prazo.
Além disso, investimentos de longo prazo têm maior potencial de crescimento ao longo do tempo, o que pode ajudar a superar os efeitos da inflação.
Os retornos compostos, em que os rendimentos são reinvestidos ao longo do tempo, têm um impacto significativo no crescimento do investimento a longo prazo.
Resistir à tentação de retirar os investimentos durante períodos de volatilidade do mercado permite que os investidores continuem a colher os benefícios desses retornos compostos.
Como falávamos no início do texto, a inflação é um desafio financeiro que afeta a todos, mas com uma abordagem estratégica, é possível superá-la!
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Ao adotar uma abordagem de investimento consciente e estratégica, nossos investidores podem enfrentar com sucesso os desafios impostos pela inflação.
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