logo

O impacto da alavancagem financeira nos resultados e no valuation das empresas

André Trotta • 26 de junho de 2024
Entenda sua carteira de forma 100% gratuita

Quando o assunto é sua saúde financeira, sem dúvidas, é importante confiar suas informações e objetivos a profissionais qualificados e responsáveis. Dessa forma, quando eles sugerirem alguma ação um pouco mais ousada, você saberá que pode confiar 100% nestes profissionais. 


Para ter resultados assertivos no valuation da sua empresa, uma das ferramentas que podem ser utilizadas é a chamada alavancagem financeira, uma ferramenta poderosa que, quando utilizada com prudência, pode proporcionar vantagens significativas para as empresas. 


No entanto, seu uso excessivo ou inadequado pode trazer consequências severas. Portanto, a gestão cuidadosa e o equilíbrio entre dívida e capital próprio são essenciais para maximizar os benefícios e minimizar os riscos associados à alavancagem financeira.


Determinar o valor de uma empresa, por outro lado, é um processo complexo que exige uma análise cuidadosa e detalhada. Esse estudo é essencial para investidores, gestores e analistas financeiros, pois é o que vai nortear na tomada de decisões estratégicas e financeiras do seu negócio. 


Nesse blog post vamos falar sobre o impacto da alavancagem financeira, podendo amplificar retornos e influenciar a avaliação de uma empresa, destacando tanto seus benefícios quanto seus riscos. Acompanhe-nos e boa leitura.

Por que utilizar a alavancagem financeira?

Como já vimos, a alavancagem financeira é uma estratégia utilizada pelas empresas para aumentar o capital de operação. Essa ação é realizada a partir do uso de recursos de terceiros, geralmente na forma de empréstimos ou emissões de dívida. 


Em essência, ela permite que uma empresa amplie seus potenciais retornos sobre o capital próprio investido ao utilizar fundos adicionais provenientes de credores. A lógica por trás da alavancagem é que, se a taxa de retorno gerada pelos investimentos supera o custo da dívida, os lucros dos acionistas são potencialmente aumentados.


A principal vantagem dessa ferramenta é sua capacidade de aumentar os retornos dos acionistas. Isso acontece porque o financiamento por dívida pode gerar um retorno sobre o investimento maior do que o custo da dívida, especialmente quando as empresas conseguem utilizar os fundos emprestados de forma eficiente. 


Além disso, a dedução dos juros da base tributária pode oferecer benefícios fiscais, reduzindo os custos totais da empresa e melhorando a lucratividade.


Entre as razões pelas quais as empresas utilizam a ferramenta, está a possibilidade de financiar expansões, aquisições ou novos projetos. 


Uma empresa de tecnologia, por exemplo, pode fazer um empréstimo para financiar a pesquisa e o desenvolvimento de um novo produto, esperando que os lucros gerados pelas vendas deste produto superem os custos da dívida.

Atenção para os riscos associados à ferramenta

A alavancagem e o uso excessivo de dívidas podem aumentar o risco financeiro de uma empresa, adicionando uma camada de custos financeiros devido aos pagamentos de juros e amortização. 


Se a empresa não conseguir gerar fluxo de caixa suficiente para cobrir esses pagamentos, pode enfrentar dificuldades financeiras e até mesmo uma recuperação judicial ou falência. 


Assim, observar se a companhia está fazendo a gestão adequada da alavancagem financeira é essencial para evitar riscos excessivos. Além disso, ela afeta diretamente o valuation da empresa.

 Impacto no valuation da empresa

O processo de determinar o valor econômico de uma empresa envolve a análise detalhada de vários fatores financeiros, como receitas, lucros, fluxo de caixa, ativos e passivos, além de aspectos não financeiros como posicionamento no mercado, perspectiva de crescimento e a competitividade do setor. 


Dessa forma, existem diversos métodos de valuation, como o Fluxo de Caixa Descontado (DCF), Múltiplos de Mercado e Avaliação por Comparáveis. Não por acaso, como foi dito acima, a alavancagem financeira também afeta o valuation de uma empresa. 


Afinal, o custo da dívida é um componente crítico na determinação da taxa de desconto usada para avaliar os fluxos de caixa futuros. Quando o custo da dívida aumenta, a taxa de desconto também aumenta, o que reduz o valuation da empresa. 


Por exemplo, uma empresa com um custo médio ponderado de capital (WACC) de 10% e uma taxa de crescimento dos fluxos de caixa futuros de 5% teria um valuation calculado com uma taxa de desconto de 5%. Se a alavancagem financeira aumentar o custo da dívida para 12%, a taxa de desconto subiria para 7%, diminuindo o valuation.




Faça uma análise séria!

Vale reforçar que a eficácia da alavancagem financeira depende do contexto específico de cada empresa e de sua capacidade de gerenciar os riscos associados. 


Empresas podem se beneficiar significativamente dessa ferramenta, usando-a para expandir operações e aumentar retornos. 


O segredo está em equilibrar o uso da dívida com a capacidade de gerar retornos suficientes para cobrir os custos adicionais, mantendo a saúde financeira.


O time de experts da Minha Gestora pode te ajudar a tomar a decisão certa de investimento.
Conheça nossa equipe e conte conosco para fazer a gestão financeira do seu negócio.

Categorias


Um telefone com um cofrinho na tela e um botão que diz baixar ebook

Canal do Analisto no Youtube

"Muito bom dia capitalistas e capitalistos..."

Todos os dias, trazendo os fatos e comentários com muita irreverência,  Mario Goulart, analista CNPI da Minha Gestora, comenta as notícias que mexem com o mercado. Inscreva-se e fique por dentro das novidades e fortalecer sua jornada.

INCREVER NO CANAL

Compartilhe este Artigo

Entenda sua carteira de forma 100% gratuita
Entenda sua carteira de forma 100% gratuita
Um homem de terno e gravata está olhando para o relógio.
Por André Trotta 4 de fevereiro de 2025
O Governo Central finalizou 2024 cumprindo sua meta fiscal, registrando um déficit primário de R$ 43 bilhões (0,4% do PIB). Este resultado representa uma melhora significativa em relação ao déficit de 2,1% do PIB em 2023, refletindo o crescimento da arrecadação e medidas de contenção de gastos discricionários.
Um grupo de empresários estão sentados ao redor de uma mesa olhando papéis.
Por André Trotta 4 de fevereiro de 2025
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil divulgou suas últimas duas atas, das reuniões de dezembro de 2024 e janeiro de 2025, evidenciando mudanças importantes na condução da política monetária. O foco principal continua sendo o combate à inflação, mas o Banco Central também demonstrou preocupação com o cenário fiscal, a evolução do crescimento econômico e a influência do ambiente internacional sobre a taxa de juros no Brasil.
Um homem está sentado à mesa segurando um cofrinho e fazendo um sinal de pare.
Por André Trotta 17 de janeiro de 2025
Será que ainda vale a pena investir na poupança com os juros atuais? Confira alternativas como consultoria de investimentos, multi family office e wealth management para maximizar seus rendimentos.
Share by: